Aprendizado da violência e cultura de resistência: memórias do tráfico atlântico de africanos (séculos XVIII e XIX)

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Rafael Domingos Oliveira

Resumen

O artigo analisa quatro autobiografias que relatam as experiências de africanos nas redes do tráfico atlântico de escravos, entre fins do século XVIII e na primeira metade do século XIX. Mahommah Gardo Baquaqua, Quobna Ottobah Cugoano, Olaudah Equiano e Ukawsaw Gronniosaw nasceram em diferentes regiões da África Ocidental, foram capturados, vendidos na infância, atravessaram longos percursos do interior do continente em direção aos principais portos de embarque de pessoas e mercadorias e atravessaram o Atlântico em navios tumbeiros, rumo às Américas. Através de seus relatos, é possível compreender os papéis assumidos pela gama variada de agentes do tráfico (elites africanas, comerciantes, intermediários etc); as condições das viagens em navios tumbeiros, bem como a formação e o cotidiano das tripulações e trabalhadores do mar; e os aspectos socioculturais do tráfico, como as linguagens e padrões de resistência, dentre os quais se incluem as revoltas em alto-mar.

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Cómo citar
Oliveira, R. D. (2022). Aprendizado da violência e cultura de resistência: memórias do tráfico atlântico de africanos (séculos XVIII e XIX). Trabajos Y Comunicaciones, (55), e169. https://doi.org/10.24215/23468971e169
Sección
Dosier: História social dos trabalhadores do mar

Citas

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